domingo, 10 de maio de 2009

PROBLEMAS DE SALVADOR

DESEMPREGO



Desemprego em Salvador apresenta queda de 4,3 pontos percentuais em março

Luiz Souza, do A TARDE

A taxa de desemprego em Salvador e Região Metropolitana (RMS) fechou o mês da março em 20,1%, uma queda de 4,3 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado. O índice é o menor para um mês de março desde o início da série histórica da pesquisa, em 1996. A taxa representa um contingente de em 367 mil pessoas sem trabalho na metrópole. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira, 29, pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

No comparativo mensal, em relação a fevereiro, o desemprego em Salvador e RMS teve alta de 3,6 ponto em março, um crescimento de 9 mil pessoas à procura de emprego de um mês para o outro. Apesar do aumento do desemprego registrado na comparação mensal, os economistas levam mais em conta a comparação anual - março/08 versus março/09 -, na qual é considerado o efeito sazonal.

No conjunto das seis regiões metropolitanas pesquisadas em todo o país, a taxa de desemprego subiu de 13,9% em fevereiro para 15,1% em março. Apesar de o aumento ter sido considerado normal para os meses de março, a intensidade do aumento verificado foi a maior para meses de março em toda a série da pesquisa, iniciada em 1998.


CUSTO DE VIDA



Salvador tem custo de vida mais elevado
Luiz Souza, do A TARDE







A inflação em Salvador, captada pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), apontou alta de 1,25%. O percentual registrado na capital baiana é o mais alto entre as sete cidades do País pesquisadas pela FGV.

O resultado do período foi influenciado principalmente pela majoração nos preços dos grupos Transporte e Educação, Leitura e Recreação, cujas taxas avançaram 3,78% e 2,07% na segunda semana de janeiro, respectivamente.

Uma das explicações para a alta nos gastos dos soteropolitanos com transporte foi o reajuste de 10% na tarifa de transporte público anunciado pela Prefeitura de Salvador.

Na segunda semana de janeiro, o impacto foi sentido no bolso do usuário dos ônibus da capital durante todos os dias pesquisados pela FGV. Isso não aconteceu na primeira semana, tendo em vista que o reajuste não alcançou os primeiros dias de janeiro.

Já os custos com Educação, Leitura e Recreação foram majorados por conta da corrida dos pais pelo material escolar das crianças. Com a maior procura, os preços foram pressionados. De acordo com levantamento da própria FGV, os preços do material escolar em 2009 ficaram cerca de 10% mais caros em relação ao ano anterior.

Crise – Apesar do repique inflacionário verificado na segunda semana do ano em Salvador, o economista Hidelbrando de Carvalho avalia que, para este ano, a perspectiva é de queda nos índices de preços. “Por conta da crise financeira internacional, a demanda deve cair muito, e, portanto, a inflação tende a cair também”, observa.

Ele se refere à demanda por produtos básicos no mercado internacional, como o petróleo, que dita os preços dos combustíveis. A partir do momento em que os preços destes produtos caem, há uma repercussão em todas as mercadorias derivadas.

O economista Carlos Augusto Magalhães, do Conselho Regional de Economia da Bahia (Corecon), assegura que a expectativa do mercado é que a inflação fique sob o controle do governo. “Por isso que o Banco Central (BC) tem mantido a taxa básica de juros relativamente alta”, observa.

Ele ainda acrescenta que outro fator que deve manter a inflação sob controle é a melhoria das safras agrícolas

DOENÇAS QUE ASSOLAM SALVADOR.

DENGUE:


Salvador dobra número de casos de dengue em abrilJorge Gauthier Redação CORREIOA capital do estado praticamente dobrou o número de notificações de dengue nas duas primeiras semanas do mês abril com relação a quantidade de casos notificados nos três primeiros meses do ano. Segundo números divulgados nesta segunda-feira (27) pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), 1536 casos da doença foram notificados de 1º até 17 de abril. Sendo que, até a quarta semana de março, 1694 casos da doença haviam sido notificados.Segundo Juarez Dias, coordenador da Vigilância Epidemiológica do Estado,dois fatores colaboraram para esse crescimento. “A temperatura alta com muito calor sem chuva nesse começo de abril aliado com as ações pouco efetivas no combate ao mosquito colaboraram para o aumento do índice”, ressaltou.“As ações de controle precisam ser mais efetivas. A estrutura de atendimento na capital, ao contrário de algumas cidades do interior, acabou sendo montada de forma tardia. Vamos conviver com a dengue enquanto houver falta de saneamento e deficiência na distribuição de água. Pois, o maior criadouro na nossa cidade são reservatórios de armazenamento de água em bairros periféricos”, disse Juarez.Juarez complementa afirmando que o crescimento pode ser ainda maior.“Enquanto cidades que estavam em crescimento vertiginoso [Itabuna e Jequié] acabaram caindo na quantidade de casos, Salvador cresceu e com a inconsistência do tempo pode crescer ainda mais. As ações de combate, tanto do estado quanto da população precisam ser intensificadas paraevitar maiores complicações”.

Em entrevista ao CORREIO no início do mês de abril, a coordenadora do plano de contingência de combate à dengue de Salvador, Lucélia Magalhães, afirmou que, historicamente, o período de maior incidência da doença na capital é da 16ª à 20ª semana do ano. Ela previu que haveria o crescimento. “É esperado um agravamento da epidemia até o início de junho. O número de casos pode chegar a três mil notificações em apenas dois meses [abril e maio]”, disse.A SMS informou que já realizou esse ano cinco mutirões de combate à dengue. Os agentes de endemias passaram por quatro distritos sanitários (Cabula /Beirú, Subúrbio Ferroviário, Barra/Rio Vermelho e São Caetano/ Valéria). Cerca de 2000 imóveis já foram visitados e pelo menos 30 toneladas de lixo foram retirados de casas e terrenos baldios.

A partir de terça-feira (28), os agentes visitam o distrito sanitário de Cajazeiras.Giro do mosquitoEm todo estado, de acordo com boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (27) pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), até 17 de abril, já foram notificados 55.483 casos de dengue. O número corresponde a um aumento de 220% em relação ao mesmo período de 2008 (17.324). Além disso, 82% municípios do estado notificaram a doença.A Sesab ressaltou que este é o período de maior ocorrência da doença. Além de Salvador, Jequié, Itabuna, Porto Seguro e Ilhéus concentram 47,8% (26.509) das notificações do Estado.Quanto às formas graves da doença, já foram notificados 1.000 casos suspeitos. Destes, 389 casos já foram confirmados. Entre estes, 47 óbitos foram confirmados, dos quais 26 (55,3%) foram em menores de 15 anos e 21(44,7%) em maiores de 15 anos. Ainda há outras 52 mortes sob investigação.

MENIGITE.

Os serviços de saúde da Bahia registraram, até o início do mês, segundo notícias divulgadas pela imprensa, 1 287 casos de meningite. A incidência neste ano é três vezes maior do que em 2006, quando houve 496 casos. Salvador concentra 67,5% das ocorrências. Já são 60 os óbitos no Estado, sendo 10 na capital. A cidade, como se vê, registra um surto da doença.A meningite se carateriza pela inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. É uma doença infectocontagiosa que pode ser causada por fungos, vírus e bactérias como meningococo e pneumococo. É normal haver um pequeno número de casos de meningite todo ano. Segundo a Secretaria de Saúde, a maioria dos casos baianos tem origem viral. A meningite por fungo é mais freqüente em pessoas imunodeprimidas, como portadores de aids, quem se submeteu à quimioterapia para o tratamento de câncer e transplantados. De outro lado, embora não se saiba por quê, há maior número de casos de meningite bacteriana no inverno, pois as pessoas passam grande parte do tempo aglomeradas em ambientes fechados. Já o tipo viral costuma aumentar no final do inverno e no começo da primavera, como outras doenças virais, entre elas as diarréias e as viroses.Mas você que mora na Bahia, vai ou já está na região pode, com algumas medidas básicas, prevenir-se e não contrair aqueles microrganismos. Evite ambientes fechados e aglomerações de pessoas. Não consuma alimentos nem bebidas em barracas de praia e em outros locais cuja higiene desconheça.A meningite pode manifestar-se em qualquer pessoa. É mais grave, porém, em crianças, cujas defesas orgânicas ainda estão em formação, e em idosos, pelo fato de sua imunidade estar em declínio. Os sintomas básicos são: febre alta, mal-estar geral, dor de cabeça, vômitos e rigidez na nuca. Nos casos mais graves, pode haver também convulsões. Crianças costumam apresentar ainda choro intenso. Portadores tendem a ficar prostrados. Se não recebem tratamento, a inflamação vai aumentando, comprimindo os tecidos cerebrais e os destruindo. Quando danifica as regiões que controlam funções vitais, como a respiração e o coração, pode até matar.





DESABAMENTOS


COMENTÁRIO (0) Dois homens morrem em desabamento de imóvel em Pirajá Danielle Villela A TARDE On Line Dois homens morreram na tarde desta terça-feira, 5, devido ao desabamento de um imóvel na Travessa 1° de Janeiro, Rua Nova, no bairro de Pirajá. Até as 17h, o Corpo de Bombeiros e a Coordenadoria Especial de Defesa Civil (Codesal) estavam no local e tentavam o resgate de uma terceira vítima, que continuava soterrada. Agentes da 9ª CIPM (Companhia Independente da Polícia Militar - Pirajá), não tinham informações sobre a identidade dos dois homens adultos. Uma mulher e uma criança também foram retiradas dos escombros e encaminhadas para o Hospital Geral do Estado (HGE). Até as 16h, a Coordenadoria Especial de Defesa Civil (Codesal) registrou 282 ocorrências em virtude das chuvas, sendo 174 deslizamentos de terra, 13 desabamentos de muros, 13 desabamentos de imóveis, 11 árvores caídas, 25 ameaças de deslizamento, 7 ameaças de desabamento de muro, 25 ameaças de desabamento .


TRABALHO INFORMAL.




Aumenta o número de trabalhadores informais em Salvador e na região metropolitana. Já são mais 350 mil. Em tempo de crise econômica e de desemprego, o trabalho informal é a opção para muita gente que quer ganhar dinheiro, até mesmo hoje, no dia do trabalho.
Eles trabalham, mas não tem carteira assinada. São informais. Só na capital e na região metropolitana de Salvador, correspondem a 21,15% da população ocupada. Um setor que não pára de crescer. Principalmente em tempos de crise.
De acordo com o IBGE, em 2002, 265 mil pessoas faziam parte do setor informal. Ao longo dos últimos sete anos, este número chegou a 351 mil pessoas.

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